Dentre as 121 mortes registradas durante a megaoperação policial no Rio de Janeiro, quatro eram agentes de segurança pública. A ação, realizada na última terça-feira (28), nos complexos da Penha e do Alemão, foi considerada a mais letal da história do Brasil, tendo como principal alvo o tráfico de drogas e integrantes de alta patente do Comando Vermelho (CV).
Os nomes, idades e corporações dos policiais foram confirmados durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (31) pela Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Dois dos quatro agentes mortos faziam parte do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope):
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Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, 3º sargento;
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Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, 3º sargento.
Os outros dois eram policiais civis:
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Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, comissário da 53ª Delegacia de Polícia (Mesquita);
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Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, da 39ª Delegacia de Polícia (Pavuna).
Além da identificação dos policiais, o Governo do Rio de Janeiro também divulgou uma lista parcial com 99 nomes de suspeitos mortos durante a operação.
Ao todo, 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar foram mobilizados na ação, que teve como foco o enfrentamento ao crime organizado e à liderança do Comando Vermelho nas comunidades da capital fluminense.


