Polícia Civil cumpre mandados contra acusados de divulgar imagens de jovem envolvida em caso com padre em Nova Maringá

Por: Diamantino Alerta - Da Redação

A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu, na manhã desta quinta-feira (16), quatro mandados de busca e apreensão domiciliar contra suspeitos de divulgar indevidamente as imagens da jovem de 21 anos, flagrada em vídeo dentro da casa paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá (a 380 km de Cuiabá), com o padre Luciano Braga Simplício.

As imagens, que expõem a intimidade da vítima, foram amplamente compartilhadas nas redes sociais, ganhando repercussão nacional.

As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça, com base nas investigações conduzidas pela Delegacia de São José do Rio Claro, e cumpridas com apoio da Delegacia de Tapurah.

As investigações apuram os crimes de constrangimento ilegal qualificado, dano qualificado, invasão de domicílio qualificada, exposição de intimidade e dano psicológico, já que a vítima entrou em estado de choque após ter sua intimidade exposta.

Após a divulgação dos vídeos, a família da jovem procurou a Polícia Civil para registrar a denúncia. Com base nas evidências, o delegado Franklin Aves representou pelos mandados de busca e apreensão contra os suspeitos de produzir e disseminar as imagens nas redes sociais.

Os mandados têm como objetivo a apreensão de dispositivos eletrônicos, como celulares, computadores, cartões de memória e pen drives, que possam conter os registros da vítima.

As investigações continuam para identificar a participação de cada envolvido e garantir a responsabilização dos autores.

O caso

A jovem de 21 anos foi flagrada de baby doll na casa paroquial de Nova Maringá, na companhia do padre Luciano Braga Simplício, que estava sem camisa.
O episódio ocorreu após uma festa em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, no último domingo (12).

O noivo, o sogro da mulher e outras duas pessoas foram até o local, arrombaram as portas do quarto e do banheiro e encontraram a jovem escondida embaixo de um armário.

Em um áudio de WhatsApp, o padre afirmou que a mulher havia pedido para tomar banho e dormir na casa paroquial, já que o noivo estava viajando, e negou qualquer envolvimento.

Após o caso, a mulher registrou boletim de ocorrência por divulgação indevida de imagem, e a Polícia Civil iniciou as investigações.