O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), já autorizou o pagamento de mais de R$ 504 milhões em emendas parlamentares aos 24 deputados estaduais neste ano.
Do total, R$ 295 milhões correspondem às chamadas emendas de lideranças partidárias, de bancada ou bloco, cujo pagamento é alvo de questionamento do governador no Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de uma ação de inconstitucionalidade.
Emendas individuais
No ranking das emendas individuais impositivas, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal Bosco (União), aparece em primeiro lugar. Dos R$ 16,8 milhões empenhados, já recebeu R$ 16,5 milhões.
Em seguida, vem o presidente da Assembleia, Max Russi (PSB), que dos R$ 15 milhões previstos, já teve R$ 14,9 milhões pagos. Paulo Araújo (PP) completa o pódio, com R$ 12,1 milhões pagos, de um total de R$ 14,7 milhões.
Logo depois aparecem:
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Beto 2 a 1 (União): R$ 11,9 milhões pagos
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Nininho (Republicanos): R$ 11,7 milhões pagos
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Dr. João José (MDB): R$ 10,4 milhões pagos
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Eduardo Botelho (União): R$ 10,4 milhões pagos
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Juca do Guaraná (MDB): R$ 10 milhões pagos
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Diego Guimarães (Republicanos): R$ 10 milhões pagos
Outros parlamentares também tiveram valores expressivos liberados, como Cláudio Ferreira (PL), atual prefeito de Rondonópolis (R$ 9,7 milhões), Elizeu Nascimento (PL) (R$ 9,4 milhões), Júlio Campos (União) (R$ 9,2 milhões) e Fábio Tardin (PSB) (R$ 9,1 milhões).
Na parte final da lista aparecem Faissal Calil (Cidadania), com R$ 3,8 milhões, Janaina Riva (MDB), com R$ 2,9 milhões, e Lúdio Cabral (PT), que figura com R$ 210 mil pagos.
Função das emendas
As emendas parlamentares permitem que os deputados estaduais destinem recursos do orçamento estadual para atender demandas específicas das regiões que representam, em áreas como saúde, educação, infraestrutura e assistência social.
