Desaparecimento de Marina Sofia Menezes Ventura segue sem respostas após um ano em Diamantino

Por: Diamantino Alerta - Da Redação

O desaparecimento da adolescente Marina Sofia Menezes Ventura, de apenas 13 anos, completa um ano sem respostas. O caso, que segue como uma incógnita nas investigações da Polícia Civil de Mato Grosso, continua sem culpados, sem conclusão e sem qualquer informação concreta sobre o paradeiro da jovem, que foi sequestrada de dentro da própria casa no dia 20 de outubro de 2024, no município de Diamantino (182 km de Cuiabá).

A mãe da adolescente, Adriele Leite Menezes, ainda aguarda, com esperança, alguma notícia sobre a filha. Em entrevista, ela deu detalhes sobre o caso e descartou que o crime tenha sido motivado por interesse financeiro.

A “herança” citada por suspeitos seria referente a uma indenização pela morte do pai de Marina, Manoel Pereira Ventura, falecido há mais de dez anos em um acidente de trabalho. No entanto, o valor está bloqueado judicialmente, o que impossibilita qualquer acesso por parte dos criminosos.

Nos primeiros dias após o desaparecimento, um dos apontados como envolvidos no caso, João Alexandre Bertolino, relatou à polícia que o crime teria sido motivado por esse dinheiro e que o mandante do sequestro seria o então cunhado da vítima, João Vitor, que teria prometido R$ 25 mil a ele pelo crime.

Adriele, porém, nega essa versão.
“Mas essa questão de herança aí não procede, não. Se os envolvidos lá falaram, eles falaram uma coisa que nem sabiam ao certo”, relatou.
“Eu acredito que foi por maldade, não foi por conta de herança, foi por maldade mesmo.”

João Vitor chegou a ser preso, mas foi solto devido à ausência de provas e à falta do corpo da adolescente.
Já João Alexandre também foi liberado, e um terceiro suspeito, Pedro Miguel, permaneceu foragido durante todo o período, não sendo encontrado mesmo após a revogação do mandado de prisão.

A mãe de Marina relatou ainda que mantinha boa relação com o ex-cunhado, o que torna a motivação do crime ainda mais misteriosa.
“Ele vinha na minha casa, a gente almoçava junto. Ele me levava para o trabalho, eu e a Marina, porque ela ia comigo. Então, acredito que foi por maldade mesmo. Não sei se a Marina sabia de algo ou viu alguma coisa. Para mim, a Marina nunca se queixou, nunca reclamou dele e nunca falou nada”, contou.

O caso segue sob investigação, e a família ainda busca respostas sobre o paradeiro da adolescente, desaparecida há um ano.